sábado, 15 de outubro de 2011

A loira do banheiro




Esta história é muito contada em escolas da rede pública na cidade de São Paulo. Sua fama é muito grande entre os alunos.

Uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar ao banheiro da escola esperando o tempo passar.

Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer.

Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia na menina para saber a causa de sua morte.

A menina não se conformou com seu fim trágico e prematuro.  Sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Muitos alunos juram ter visto a famosa loira do banheiro, pálida e com algodão no nariz para evitar que o sangue escorra.


Mutação do ser humano

Eu vejo aberrações,
Eu vejo deformidades,
Os zumbis vagam,
As bestas falam.

Dilacerado foi o ser humano,
Vaga com sua carne exposta,
Oferece sua alma,
Vende a sua mente,
Inconseqüentes.

Mentira é comida,
Ilusão é bebida.
O médico está doente,
O paciente está impaciente.

Amam o falso.
No topo da lama,
Todos são reis e
Rainhas do esgoto.

Mutações do ser humano que
Contaminam a todos.
Eu fecho a porta,
Não resolve,
Olho o espelho,
Eu sou um deles.

Aline Capistrano

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O acidente!


Esse relato verídico ocorreu perto da cidade de Londrina, no Paraná.
Segundo eu apurei quando estive lá, o fato ocorreu a 20 Km da entrada da cidade.
Um casal de noivos, André e Marcela, recém noivados, estavam rumando para a cidade após a cerimônia de noivado ocorrido na casa dos pais do noivo.
Estavam muito felizes e mal sabiam o que estava para acontecer.
André, cansado da festa e da viagem, pensando no bem estar da noiva e no seu, queria chegar em casa o quanto antes para descansar.
Sempre cuidadoso no trânsito, desta vez estava um bocado acima da velocidade permitida, mas não se dava conta disso, afinal, naquela hora da noite a estrada estava vazia. Apesar do cansaço e da velocidade, a viagem transcorria bem, até que, ao fazer uma curva fechada, foi surpreendido por um caminhão que trafegava em sentido contrário e estava ligeiramente invadindo a faixa contrária.
Se André dirigisse  em menor velocidade, talvez conseguisse controlar o veículo, o que infelizmente não foi possível. O veículo rodopiou para fora da curva e veio a colidir com uma árvore. O motorista do caminhão nem se deu conta do ocorrido e seguiu viagem.
Segundos após a colisão, Marcela, quase inconsciente e muito assustada, reparou que sangrava muito, não conseguia respirar direito e sentia uma forte dor no abdômen.
Neste estado, não conseguia discernir o que estava acontecendo, mas, apesar das fortes dores, pode notar que André a retirou no veículo e passou a andar no acostamento da estrada com ela no colo.
Se sentiu aliviada ao pensar que seu grande amor, por estar com ela no colo, deveria estar melhores condições do que ela.
Enquanto carregava Marcela no colo, André se queixava de fortes dores nas pernas.
Aqueles momentos pareciam intermináveis, a estrada estava deserta e não aparecia ninguém para ajudar.
Devido aos ferimentos e ao forte sangramento, Marcela começo a sentir que ia desmaiar.
Segundos antes, pode ouvir claramente André dizer:

- Meu amor, daqui a instantes você vai estar bem, será medicada e vai ficar boa muito rápido.
Lembre-se sempre que meu amor por você sempre foi a coisa mais verdadeira da minha vida.
Após ouvir essas palavras, Marcela perdeu os sentidos, os quais foi recuperar dois dias depois, no hospital, ao sair do coma.

A primeira coisa que fez ao recobrar a consciência foi perguntar por André.
O médico lhe disse que tudo estava bem, para que não se preocupasse e que tentasse descansar. Após ser sedada novamente, a conversa que se seguiu entre o médico e a mãe de Marcela foi, no mínimo, estarrecedora:

- Senhora Júlia, por enquanto sua filha não pode saber que o noivo dela faleceu no mesmo instante. Pobre rapaz, ficou preso às ferragens pelas pernas e não resistiu à hemorragia. Já ela teve mais sorte ao apenas fraturar as duas pernas...
- Sim doutor, ela não saberá por enquanto.  André era como um filho para mim. A tristeza por sua perda nem me permite raciocinar... Como é que, apesar dos ferimentos, ela foi parar a 50 metros de um posto policial... três Km do local do acidente...
E você, o que acha?
Teria Marcela percorrido essa distância nas condições em que estava, ou será que, mais do que um torpor irracional de insensatos apaixonados, o amor é uma força tão poderosa que, em casos extremos, pode atravessar a cortina que separa a vida da morte?

Madre Florzinha


Nas minhas peregrinações por este (e outros) mundo, sempre me deparei com o estranho e o bizarro.
Muitas regiões visitadas estavam repletas de fontes que indicavam que o sobrenatural se fazia presente por lá. Porém, por mais que pareça inusitado, o nordeste do Brasil foi uma das regiões mais ricas em histórias e fatos os quais eu presenciei e registrei, assim, hoje posso relatar sobre eles.
Um dos fenômenos mais assustadores que eu presenciei foi de um espírito do mato, muito semelhante ao Curupira, do folclore brasileiro, mas os cearenses o chamam de... Madre Florzinha...
Essa é a denominação de um espírito do mato que se manifesta nas noites do sertão...
Quando você estiver no sertão do Ceará, lembre-se de tomar cuidado ao sair para caçar de noite.
Se, durante a caçada, você ouvir um assovio de gelar a espinha, tenha certeza que se trata dela! Dizem os matutos que, quando o assovio estiver longe, ela está perto, e quando o assovio estiver perto, ela está longe.
A Madre Florzinha fica se movendo em círculos em volta dos caçadores enquanto assovia...
Aquele silvo parece estar todo a sua volta ao mesmo tempo, se esgueia  no meio do matagal como uma cobra, rápido e sorrateiro, desorienta os caçadores e os cães de caça, que, totalmente perdidos, não sabem para onde fugir, tomados pelo terror, nem se livram do assovio que vai e vem, num longo lamuriar.
Mas, se o caçador tem uma grande sorte e encontra o abrigo, como por exemplo, uma casa, esta casa será alvo de pedradas no telhado durante toda a noite... Aqueles que tiveram mais coragem e foram verificar o autor dos arremessos nunca o encontraram, apesar de dezenas de impactos de pedras castigarem o telhado a noite inteira.
Alguns podem dizer que é imaginação, ou o vento, ou outra explicação totalmente imprecisa.
De uma coisa eu estou certo: Nem minha imaginação e nem o vento assoviam à minha volta para me desorientar nem atiram pedras no meu telhado. Para que isso aconteça conforme foi relatado, a origem desses efeitos têm de estar... Além da imaginação!

A viagem!

Havia algo estranho. Todos dentro do ônibus podiam sentir isso.
Eles haviam saído de Belém no final da noite, em direção a São Luiz.
A estrada era perigosa, todos sabiam disso. Havia perigo de acidentes, assaltos... mas não era tudo. Havia algo de sobrenatural e temeroso no ar. Como se algo estivesse para acontecer...

Uma criança começou a chorar. A mãe colocou a cabeça da menina no peito e afagou-lhe os cabelos, tentando confortá-la.

Lá na frente, perto do motorista, uma velhinha rezava, segurando um terço.

O motorista suava e, de quando em quando, levava a mão à cabeça, como se houvesse algo ali que o incomodasse.

Súbito apareceu algo no meio da estrada. Parecia um carro policial. Dois homens sinalizavam para que o ônibus parasse.

O motorista se lembrou que era comum os assaltantes se disfarçarem de policiais... isso quando não eram os próprios policiais que praticavam os assaltos.

- Não pare para eles! - gritou um homem, entre lágrimas. São ladrões!

- Vão matar todos nós. - choramingou uma mulher.

Apesar dos protestos, o motorista parou. Os dois homens entraram, armas na mão.

- Todos parados! - berrou um deles.

Havia algo de estranho nos dois... como se fizessem parte de outra realidade. Seus corpos pareciam intangíveis.

- São fantasmas, mamãe. São fantasmas! - gemeu a garotinha. Ele vieram para nos levar...

- Os homens devem se levantar e colocar as mãos para cima.- ordenou o policial.

Os homens, resignados, levantaram-se e deixaram-se revistar. Depois foi pedido que abrissem as sacolas. Os dois olharam tudo, depois saíram.

- Boa viagem! - disse um deles ao motorista, mas ele não respondeu.

Na verdade, o motorista nem mesmo pareceu prestar atenção neles. Ele simplesmente fechou a porta, sinalizou e saiu.

Os dois ficaram lá, parados no meio do mato, observando o veículo se afastar. Um deles encostou no carro e acendeu um cigarro.

- Sabe, eu não entendo porque temos de ficar aqui, no meio desta estrada esquecida por Deus revistando ônibus...

- Você não soube... do ônibus que foi assaltado?

- Não, eu estava de férias...

- Era um ônibus como este... - e apontou com o queixo o veículo que já sumia no horizonte.
Eles pararam no meio do caminho para pegar um passageiro. Era um assaltante. Ele tentou parar o carro, mas o motorista se negou. Foi morto com um tiro na cabeça. O ônibus bateu, então, em um caminhão. Todo mundo morreu.

- Sabe, agora que você falou, estou me lembrando de uma coisa estranha... o cabelo daquele motorista parecia manchado de sangue...

- Você... você anotou a placa? - gaguejou o policial.

- Claro. Está aqui. É OB 1326. 

O outro ficou lívido.

- Era... era o ônibus do acidente! 

Significado das cores no Halloween


Laranja - Cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia. vital encontrada na cor laranja.
Preto - Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral.
Cor do mestre.

Roxo - Cor da magia ritualística.

Simbolos do halloween e seus significados


A abóbora:
Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
A vela: .
Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão:
Fazia parte da .cultura, .como mandaria .a tradição..Dentro dele, os convidados.devem atirar.moedas.e.mensagens.escritas.com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura:
Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da energia negativa.
Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
As moedas:
Devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes:
Com os pedidos, devem ser incinerados para que aquilo que é solicitado através da mensagem escrita seja mais rapidamente atendido, pois se elevará através da fumaça.
A aranha:
Simboliza o destino e os fios que tecem suas teias, o meio, o caminho e suporte para seguir em frente.
Os morcegos:
Simbolizam a clarividência, pois els conseguem ver além das formas e das aparências, sem a necessidade da visão ocular.
Conseguem captar as formas e as distâncias através de sua própria energia, emitindo sinais ultrasônicos.
O sapo:
Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
O Gato preto:
Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Universo.

Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)



A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês.
Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda.
Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.
Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda.
Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos.
Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça.
O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno.
O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.
Os nabos na Irlanda eram usados como "lanterna do Jack " originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.

Travessuras ou gostosuras? (Trick-or-treat)


A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).
No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

História do halloween

Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações.
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica.
Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos.
Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro.
O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo.
Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis.

Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol.
Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas".